sábado, 20 de setembro de 2008

CULTURAS GLOBALIZADAS


Geralmente ao estudar o fenômeno globalização dividimos em três perspectivas: Cultural, Política e Econômica.
Propomos avaliar as conseqüências da globalização na cultura de um povo. Verificamos hoje que a União Européia sofre uma substituição da cultura regional por uma cultura globalizada composta de informações que circula por todo o mundo sem uma raiz ou nacionalidade específica. Hoje em dia fala-se em multinacionalismo. Existe uma manipulação e circulação de imagens sem barreiras promovendo o consumo e o sucesso de marcas no mercado cada vez maior. Hoje o merchandising, a fama é o que mais importa. O papel da tecnologia está muito presente e é fundamental para o fenômeno globalização e a ideologia do consumo.
No campo cultural existe uma forte tendência para o desenvolvimento de uma cultura mental onde o papel da mídia é construir imagens de circulação global sem especificação de origem.
Nos últimos trinta anos com o desenvolvimento dos meios de transmissão de dados assistimos a convergência entre culturas e o conseqüente surgimento da cultura global. No entanto é um engano pensar que as culturas nacionais vão desaparecer. O marketing hoje compreende que estamos inseridos em um contexto mundial e a estratégia é adaptar a cada público-alvo nacional as campanhas publicitárias compreendendo melhor a cultura local e suas influências nas organizações.
No setor de turismo podemos observar que as organizações procuram atrair os seus clientes pelo mundo evidenciando a cultura local como atrativo. Alguns países como Grécia, Itália e a França apostam na conservação do seu patrimônio cultural como atração turística e isso promovem a continuidade da cultura local.
É muito importante considerar que a globalização provoca uma espécie de imperialismo cultural na visão de alguns estudiosos do assunto bem como uma homogeneização cultural na óptica de outros estudiosos.
Concluímos que existe uma quantidade grande de informações ao nosso alcance dos mais variados lugares sendo transportadas de um lugar para outro em alta velocidade promovida pela alta tecnologia e que modifica a cada instante a forma de enxergar o mundo a nossa volta, más não podemos esquecer de avaliar bem todo os tipo de informações que nos é apresentada.
(por Nelson Gomes Filho).

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

A NOVA CARA DA EMPRESA GLOBAL


Ao ler esta matéria (Revista Exame), voltei um pouco atrás no tempo a uns dez anos mais ou menos período em que cursava o colegial e a palavra globalização já era tema nas salas de aula. Os professores já tratavam desse assunto, mas em minha imaginação isso era muito superficial. A questão é que hoje vemos “essa tal globalização tomando conta do mundo”. Basta sair de casa pegar o ônibus nosso de cada dia par ver sua presença na catraca eletrônica, nas câmeras filmando e coibindo roubos, na porta especial para deficientes físicos, no celular chique da pessoa que acessa a internet no banco sentado ao seu lado, nos outdoors cada vez mais criativos, nas sinalizações de trânsito mapeado condição da cidade em tempo real, sem falar em outras áreas como saúde que pode se orientar uma intervenção cirúrgica através de conferências.


Que isso! Globalização que nos impõe sem ao menos percebermos?
É a evolução dos dias atuais!

No mundo dos negócios essa marcha é ainda mais acelerada, pois essa mesma globalização que atropela nosso dia-a-dia não perdoa as organizações que não abrem portas para o novo. A globalização trouxe também um incentivo a igualdade, a esse exemplo temos conforme a matéria da EXAME a indiana INDRA NOOYI, que se tornou com criatividade e ousadia a atual presidente da PEPSICO uma das maiores empresas do mundo.
É notório nos dias atuais que as empresas apostem na diversidade, abram espaço para o talento feminino, para o jovem, para diferentes vocações etc...
Com isso notamos que é traçado um novo perfil de profissionais e empresas. A estratégia usada por IDRA NOOYI ao adquirir novas marcas que conotem ao consumidor a sensação de saúde e bem estar é uma jogada sábia de mestre, a aquisição de linhas de sucos é um exemplo de versatilidade. As empresas tendem a adequar-se ao tipo de vida, cultura e crenças quando decidem sediar suas filias em outros países.


Pensando em tempos retrógrados aqui na Bahia na época da escravidão onde para fazer o tão apreciado acarajé era preciso que os escravos extraíssem pele por pele do feijão para obter a massa, trabalho hoje que as máquinas fazem em tempo luz. É fácil dizer que a globalização é ótima, mas auto lá, é preciso ir se ajustando com cautela a essas mudanças para que não nos transformemos nós mesmos em futuros robôs da imposição do tempo. (por Raquel Cedraz)


Para saber mais sobre a matéria comentada acessem o link abaixo:
http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0924/gestaoepessoas/m0165591.html

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

UM NOVO PARADIGMA NA ADMINISTRAÇÃO


A Administração vem sofrendo enormes transformações ao longo do tempo. Desde o seu aparecimento formal com os estudos de Taylor e Fayol, até os dias de hoje, um bom número de contribuições surgiram sempre dando ênfase a pontos específicos e relevantes.


Processos de evolução sempre ocorreram na humanidade. Porém, a partir da Segunda Guerra Mundial os progressos culturais e as inovações tecnológicas começaram a ocorrer num ritmo extremamente acelerado provocando impactos cada vez mais significativos nos meios organizacionais.


A falta de uma visão histórica pode conduzir o investigador à perda de uma visão futura, mas a fixação apenas na visão histórica pode fazer com que esse investigador nunca alcance a sua visão de futuro, com o que será difícil prospectar sobre os melhores caminhos para a sua existência, seja ela pessoal e familiar, seja ela social, coletiva e empresarial. Estar atento a esta questão básica que permeia o planejamento pela via do estudo de cenários é tão importante quanto o ar que respiramos e a água de que necessita nosso organismo, sobretudo quando se trata do profissional de Administração.

Projetar o futuro hoje é o grande desafio do administrador neste novo milênio, visto que as organizações – sejam públicas, privadas com, ou sem, fins de lucro – já não precisam mais de gerentes no sentido que foi formatado pela técnica de “managment” mas de profissionais que reúnam: conhecimento (dos sistemas negociais), capacidade de conceituação (dos processos e dos fatos) e habilidades heurísticas (que reúnam competência lógica com intuição criadora).
Assim, no manejo estratégico, o espírito empreendedor assume um papel de invulgar importância, condicionando a ação competente e eficiente de todos os outros fatores, em maior ou menor grau.

Basicamente, pode-se definir o empreendedor como a decidida reunião de uma grande vontade de acontecer, com obstinação, persistência, e especial capacidade de correr riscos. Dentre outras qualidades, Bengt Karlöf (1994) lista as seguintes características presentes no espírito empreendedor:
- Prefere tomar suas próprias decisões;
- Gosta de inovação e desenvolvimento rápido;
- Exige muito mais de si e das habilidades dos outros.
- O empreendedor é criativo, tem muita imaginação e é cheio de energia.

Nunca é demais enfatizar a importância do empreendedor para o surgimento e crescimento das empresas. A atenção e a energia do empreendedor estão sempre voltadas para obter resultados, atingir metas, independentemente daquilo que esteja fazendo.

Diante do exposto podemos afirmar que surge na administração um novo paradigma:

O ADMINISTRADOR – EMPREENDEDOR.
(por Ana Cláudia Oliveira).